terça-feira, 19 de março de 2013

Pacto para alfabetização na idade certa


Sexta-feira, dia 22 de fevereiro de 2013, aconteceu o primeiro encontro de formação continuada deste curso, em Santana do Livramento para os professores da rede municipal.
Pacto é um programa lançado pelo Governo Federal com duração de 2 anos, onde será trabalhado as linguagens e matemática, destinado aos professores do 1º , 2º e 3º anos. Tendo como meta garantir que todas as crianças estejam plenamente alfabetizadas na idade apropriada.  
É de conhecimento dos participantes que irão receber uma bolsa do governo no valor de 200 reais mensais. Pela primeira vez participamos de um curso em que somos remunerados de alguma forma, a própria LDB prevê cursos de formação continuada com auxílio aos educadores, então, isso é uma prescrição de que está sendo cumprida mesmo a longo prazo.
O trabalho será desenvolvido em alguns momentos com todo grupo de professores, em outros  momentos separados, cada orientadora com sua turma de profissionais. Os cursistas vivenciaram a música Como uma onda no mar. A coordenadora do curso- Marisa Vieira em sua explanação falou vários tópicos que serão abordados. Um deles - é o letramento que baseia-se nos seguintes eixos: escrita, oralidade, produção textual, análise linguística e leitura. Mas, o que chamou atenção até pelo nome foi a Leitura Deleite.
Revendo, organizando meu material pedagógico, encontrei algumas ideias da Leitura Deleite. Deixo aqui algumas considerações para enriquecimento.

A Leitura Deleite

"A inserção do momento da Leitura Deleite na sala de aula permite ao aluno entender que em nossa vida lemos com várias finalidades ( seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertirmos e distrairmos.

A Leitura deleite é importante pois...

Contribui para o alcance de um dos objetivos atitudinais: a formação de leitores, pois desperta o gosto pela leitura;

A Leitura deleite pode se tornar um entretenimento saudável que ensina, informa e forma crianças e jovens, de uma forma motivante e alegre.

Estimula a imaginação e a curiosidade;

Faz as crianças terem acesso a vários textos (e vários gêneros), conhecerem vários autores e estilos de escrita;

À medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, que o leitor aprende a desfrutar, formulam-se juízos de valor sobre os significados apreendidos, sobre a validade e adequação das ideias, comparando-as com experiências e leituras anteriores". Leila Nascimento da Silva, Telma Ferraz Leal e Juliana Melo Lima

Que tal aproveitar esses momentos e criar uma MALA DELEITE, onde a cada dia um aluno leva para casa essa mala, que contém vários tipos de leituras? Você também pode pedir para que a criança acrescente na mala alguma leitura que possui em sua casa e que gostaria de compartilhar com os colegas. Valem receitas, folders, livros, gibis, notícias de jornais, informes publicitários, enfim, algo que contribua e  que possa dividir com seus colegas em sala de aula na Hora da Leitura Deleite.

Foi discutido também que os métodos usados em tempos passados eram adequados para aquela época, mas hoje requer uma prática de ensino aprimorada para atender o tipo de aluno presente.
Nessa visão, entra o letramento que existe no processo de alfabetização. Na maioria das vezes, nem todos os alunos procedem do mesmo jeito na alfabetização, pois não tiveram as mesmas oportunidades que alguns possuem desde pequenos, como ter um livro em casa, para manusear, apreciar as imagens e ler ao seu modo, jornais, revistas. Isso que os diferencia, no entanto, não quer dizer que sejam inferiores ou não tenham capacidade.

No primeiro dia do curso, já citado, quando foram separados por ano, a orientadora Aline Motta dos professores do 2º ano, depois de ter feito sua fala: propôs que cada participante representasse numa folha de ofício as memórias da sua alfabetização.Poderia ser com palavras, desenhos, texto, enfim... Após, o grupo formou um círculo e cada um relatou as vivências, experiências que tiveram quando foram alfabetizados. Alguns dos colegas definiram sua alfabetização( o modo como foram alfabetizados), como algo positivo, quanto aos demais afirmaram , que seus alfabetizadores deixaram marcas negativas em relação a maneira como eram tratados e metodologia aplicada.  
Em seguida, num cartaz  registrou-se a alfabetização de antigamente e a alfabetização hoje, que antes a alfabetização era vista como tradicional, rígida, baseada nas cartilhas, aluno receptor de informações e atualmente a alfabetização é um processo contínuo, aluno ativo, criativo e participativo, presença do letramento. E por último, apresentação para todo grupo de colegas do curso.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

IMAGEM

                                 
                                      Origem: Wikipédia, a enciclopédia  livre

                                                     SALA DE AULA X HQS  
                                                          
        É importante que se tenha uma ideia da origem da História em Quadrinhos, bem como sua evolução no decorrer dos anos. Só assim o professor fará um trabalho eficaz dentro da sala de aula, seja no individual ou coletivo. Nas diversas formas de desenvolver o trabalho pedagógico entre eles, o cantinho da construção propício na criação das histórias. A escola rural em que trabalho, já está oportunizando este tipo de dinâmica. Há pouco realizou-se a elaboração de HQS com temas diversos a escolha dos alunos. Pretende-se todos os bimestres construir pelo menos uma história cada aluno ou em dupla, onde serão envolvidos os conteúdos das diferentes áreas do saber. E  socializaremos o conhecimento apreendido e também as dificuldades, caminhos percorridos através deste espaço. Aceitaremos sugestões!!!!    

sábado, 7 de maio de 2011

ORIGEM DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS


História em quadrinhos no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no século XIX, adotando um estilo satírico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras. A publicação de revistas próprias de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. Mas, apesar do país contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses. Atualmente, o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).
A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 1960 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.